A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou nesta quinta-feira (18) um ofício ao Ministério da Saúde e ao presidente Jair Bolsonaro alertando para um cenário "potencialmente ainda mais trágico" nos próximos dias, tendo em vista "a falta de oxigênio e de medicamentos para sedação de pacientes intubados" em decorrência da covid-19.
O grupo reúne as 412 cidades com mais de 80 mil habitantes no país e afirma existirem registros "de Norte a Sul" de escassez e "iminente falta dos insumos" para combater a pandemia da covid-19.
"Não é razoável que pessoas, cidadãos brasileiros, sejam levados à desesperadora morte por 'afogamento' no seco, ou que sejam amarrados e mantenham a consciência durante o delicado e doloroso processo de intubação e depois na sua longa permanência", diz a FNP.
Os prefeitos reivindicaram que o governo federal tome as "medidas cabíveis" para que as cenas presenciadas em Manaus (AM) no início do ano, devido à falta de oxigênio no estado, não se repitam em outras cidades do país.
Leia a íntegra da nota:
"O aumento sem precedentes no número de contaminados com o coronavírus e da demanda por atendimento hospitalar aponta para um cenário potencialmente ainda mais trágico já nos próximos dias: a falta de oxigênio e de medicamentos para sedação de paciente intubados. Já há registros, de Norte a Sul do país, de escassez e iminente falta desses insumos imprescindíveis para enfrentar à COVID-19.
Diante disso, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou ofício nesta quinta-feira, 18, ao presidente da República e ao ministério da Saúde, pedindo providências imediatas para suprir essas carências. A União poderá reforçar a aquisição dos medicamentos e também tem prerrogativa de determinar redirecionamento de insumos e produtos. Isso poderia ser feito com a indústria metalúrgica, que também utiliza oxigênio com o mesmo grau de pureza do hospitalar, por exemplo.
Não é razoável que pessoas, cidadãos brasileiros, sejam levados à desesperadora morte por “afogamento” no seco, ou que sejam amarrados e mantenham a consciência durante o delicado e doloroso processo de intubação e depois na sua longa permanência. Assim, prefeitas e prefeitos reivindicam que o governo federal tome, imediatamente, as medidas cabíveis para que as cenas trágicas e cruéis recentemente presenciadas em Manaus/AM não se repitam em outras cidades brasileiras."
O grupo reúne as 412 cidades com mais de 80 mil habitantes no país e afirma existirem registros "de Norte a Sul" de escassez e "iminente falta dos insumos" para combater a pandemia da covid-19.
"Não é razoável que pessoas, cidadãos brasileiros, sejam levados à desesperadora morte por 'afogamento' no seco, ou que sejam amarrados e mantenham a consciência durante o delicado e doloroso processo de intubação e depois na sua longa permanência", diz a FNP.
Os prefeitos reivindicaram que o governo federal tome as "medidas cabíveis" para que as cenas presenciadas em Manaus (AM) no início do ano, devido à falta de oxigênio no estado, não se repitam em outras cidades do país.
Leia a íntegra da nota:
"O aumento sem precedentes no número de contaminados com o coronavírus e da demanda por atendimento hospitalar aponta para um cenário potencialmente ainda mais trágico já nos próximos dias: a falta de oxigênio e de medicamentos para sedação de paciente intubados. Já há registros, de Norte a Sul do país, de escassez e iminente falta desses insumos imprescindíveis para enfrentar à COVID-19.
Diante disso, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou ofício nesta quinta-feira, 18, ao presidente da República e ao ministério da Saúde, pedindo providências imediatas para suprir essas carências. A União poderá reforçar a aquisição dos medicamentos e também tem prerrogativa de determinar redirecionamento de insumos e produtos. Isso poderia ser feito com a indústria metalúrgica, que também utiliza oxigênio com o mesmo grau de pureza do hospitalar, por exemplo.
Não é razoável que pessoas, cidadãos brasileiros, sejam levados à desesperadora morte por “afogamento” no seco, ou que sejam amarrados e mantenham a consciência durante o delicado e doloroso processo de intubação e depois na sua longa permanência. Assim, prefeitas e prefeitos reivindicam que o governo federal tome, imediatamente, as medidas cabíveis para que as cenas trágicas e cruéis recentemente presenciadas em Manaus/AM não se repitam em outras cidades brasileiras."